Qual a diferença entre ansiedade e pânico?

A ansiedade e o pânico são termos relacionados, mas possuem diferenças importantes. A ansiedade é um sentimento comum ao ser humano, caracterizado por um sentimento de preocupação, nervosismo ou desconforto em relação a um evento ou situação. Já o pânico, por outro lado, é uma resposta de medo intenso e repentino, geralmente desencadeado por um estímulo específico.

A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade, caracterizada por ataques de pânico, que são episódios recorrentes e inesperados de medo intenso, acompanhados de sintomas como:

  • Perda do foco visual
  • Dificuldade de respirar
  • Sensação de irrealidade
  • Suor frio
  • Boca seca
  • Pensamentos catastróficos
  • Medo da morte iminente

A principal diferença entre ansiedade e síndrome do pânico está na intensidade dos sintomas e na forma como eles são desencadeados. Enquanto a ansiedade tem causas mais lógicas e concretas, os ataques de pânico podem ser desencadeados por estímulos específicos e são caracterizados por uma resposta de medo intenso e repentino.

Ansiedade Pânico
Resposta emocional, física e comportamental a uma ameaça externa Manifestação extrema da ansiedade, com medo intenso e sintomas físicos importantes
Causas mais lógicas e concretas Imprevisibilidade de sua ocorrência
Sintomas menos intensos Sintomas mais intensos, como dificuldade para respirar, perda do foco visual, sensação de irrealidade, suor frio, boca seca, pensamentos catastróficos e medo da morte iminente

Quais são os sintomas da ansiedade e do pânico?

Os sintomas da ansiedade e do pânico podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem: Sintomas de ansiedade:

  1. Aumento da sensação de ansiedade e medo;
  2. Taquicardia;
  3. Fortes palpitações;
  4. Aumento da temperatura corporal;
  5. Sudoração;

Sintomas de pânico:

  1. Perda do foco visual;
  2. Dificuldade de respirar;
  3. Sensação de irrealidade;
  4. Suor frio;
  5. Boca seca;
  6. Pensamentos catastróficos;
  7. Medo da morte iminente;
  8. Dor torácica;
  9. Sensação de engasgo;
  10. Tontura;
  11. Náusea;
  12. Falta de ar;

A diferença entre ansiedade e síndrome do pânico está na intensidade dos sintomas e na imprevisibilidade de sua ocorrência.

A ansiedade geralmente tem causas mais lógicas e concretas, enquanto os ataques de pânico podem ocorrer sem motivo aparente e são acompanhados de sintomas mais intensos.

É importante buscar acompanhamento médico para identificar e tratar adequadamente os sintomas de ansiedade e pânico.

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Como é feito o diagnóstico de ansiedade e pânico?

O diagnóstico de ansiedade e panico envolve a avaliação clínica dos sintomas e a identificação dos padrões de comportamento relacionados.

Os ataques de pânico são episódios breves de medo intenso, acompanhados por sintomas físicos como dor torácica, sensação de engasgo, tontura, náusea e falta de ar.

O transtorno de pânico é diagnosticado quando os ataques ocorrem recurrentemente e são acompanhados por preocupação persistente com a ocorrência de ataques adicionais ou com as consequências dos ataques, como perda de controle ou enlouquecer.

Para diagnosticar o transtorno de pânico, os profissionais da saúde podem utilizar escalas de avaliação, como a Panic Disorder Severity Scale (PDSS), que mede a frequência de ataques de pânico e a ansiedade relacionada.

Além disso, é importante considerar a presença de outros sintomas de ansiedade e a possibilidade de comorbidades, como depressão maior. O tratamento para ansiedade e panico pode incluir medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, além de psicoterapia.

É fundamental trabalhar com um profissional de saúde mental para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Quais são as causas da ansiedade e do pânico?

A ansiedade e o pânico são condições relacionadas a distúrbios de ansiedade e podem ser causados por diversos fatores. Algumas das principais causas incluem:

  1. Genética: Pensa-se que a genética possa desempenhar um papel na ocorrência de ataques de pânico e ansiedade, já que algumas pessoas podem ter uma predisposição genética a esses distúrbios;
  2. Estresse intenso: O estresse intenso pode levar a ataques de pânico e ansiedade, especialmente se for persistente e não tratado;
  3. Temperamento individual: O temperamento de cada pessoa pode influenciar a ocorrência de ansiedade e pânico. Aqueles com temperamentos mais ansiosos ou predispostos à ansiedade têm maior probabilidade de desenvolverem esses distúrbios;
  4. Alteração no funcionamento cerebral: A ansiedade e o pânico podem ser causados por alterações no funcionamento cerebral, como a liberação de neurotransmissores e a atividade de neurônios específicos;
  5. Fatores ambientais: O estilo de vida das grandes cidades, a pobreza e o desemprego podem contribuir para o aumento de casos de ansiedade e pânico;
  6. Estresse pós-traumático: Eventos traumáticos, como um grande assalto, podem causar sintomas de estresse que se estendem por dias, meses e até anos, levando a ansiedade e pânico;

É importante lembrar que a ansiedade e o pânico podem ser tratados com a ajuda de um profissional de saúde mental, que pode avaliar o caso e indicar o melhor tratamento, como medicamentos antidepressivos e ansiolíticos e psicoterapia.