Qual a diferença entre via enteral e parenteral?

A diferença entre via enteral e parenteral está na forma como os nutrientes são administrados ao paciente.

A nutrição enteral é administrada via nasal ou oral, ou ainda diretamente no órgão, como no caso das sondas gástricas. Essa abordagem é utilizada para pacientes que não conseguem se alimentar por via oral, apresentam algum problema na digestão ou na absorção de nutrientes, ou apresentam alguma necessidade especial devido a alguma patologia, como diabetes ou câncer. A nutrição enteral é composta por nutrientes que necessitam passar pelos processos de digestão e absorção para serem utilizados pelo organismo.

Já a nutrição parenteral é administrada por via intravenosa e pode fornecer parte ou a totalidade das necessidades nutricionais de uma pessoa. Essa abordagem é utilizada principalmente em pacientes recém-operados ou com uma infecção grave, e tem como objetivo complementar ou substituir o fornecimento via oral ou enteral de nutrientes, como glicose, proteínas, sais minerais e eletrólitos. A nutrição parenteral contém nutrientes prontos para serem utilizados, sem a necessidade de passar pelos processos de digestão e absorção.

Em resumo:

• Nutrição enteral: administrada via nasal, oral ou diretamente no órgão, composta por nutrientes que necessitam passar pelos processos de digestão e absorção.
• Nutrição parenteral: administrada por via intravenosa, contém nutrientes prontos para serem utilizados, sem a necessidade de passar pelos processos de digestão e absorção.

Quais são as vantagens da nutrição enteral em relação à nutrição parenteral?

A nutrição enteral e a nutrição parenteral são opções de terapia nutricional para pacientes que têm dificuldades para se alimentar de forma convencional.

A nutrição enteral é administrada via nasal ou oral, enquanto a nutrição parenteral é feita pela veia do paciente, indo diretamente para o sangue. As vantagens da nutrição enteral em relação à nutrição parenteral incluem:

1. Menos complicações: A nutrição enteral geralmente causa menos complicações do que a parenteral. Estudos mostraram que pessoas alimentadas por via enteral têm menos complicações em comparação com aquelas que recebem nutrição parenteral;
2. Melhora a função da barreira da mucosa intestinal: A nutrição enteral ajuda a manter a função da barreira da mucosa intestinal, que é responsável por evitar a entrada de vírus, bactérias e toxinas no organismo;
3. Risco de lesões: A nutrição enteral apresenta um risco menor de lesões em comparação com a nutrição parenteral, que pode causar lesões no sistema digestório;
4. Custo: A nutrição enteral é geralmente de 4 a 10 vezes mais barata que a nutrição parenteral;
5. Utilização mais segura: A nutrição enteral é considerada uma opção mais segura em comparação com a nutrição parenteral, que é conhecida por ser mais arriscada;

É importante ressaltar que cada tipo de terapia nutricional tem suas indicações, vantagens e desvantagens. A equipe médica é a responsável por determinar qual é a melhor opção para cada caso específico.

Como é feita a administração de nutrição enteral e parenteral?

A administração de nutrição enteral e parenteral é feita para fornecer nutrientes aos pacientes que não conseguem satisfazer adequadamente suas necessidades nutricionais por meio da via oral.

A nutrição enteral é administrada via sonda, que pode ser posicionada nasalmente, oralmente ou cirurgicamente no estômago, duodeno ou jejuno. Já a nutrição parenteral é administrada intravenosamente e é indicada quando a via oral ou enteral não é viável.

Para administrar a nutrição enteral, siga os passos abaixo:

1. Avalie o paciente e determine a necessidade de nutrição enteral;
2. Escolha o tipo de sonda e posicione-a corretamente no paciente;
3. Conecte o tubo de alimentação à sonda e administre a dieta líquida;
4. Monitore o paciente durante a administração da nutrição enteral;

Para administrar a nutrição parenteral, siga os passos abaixo:

1. Avalie o paciente e determine a necessidade de nutrição parenteral;
2. Defina a necessidade hídrica e calórica do paciente;
3. Formula a nutrição parenteral, considerando os macronutrientes e micronutrientes necessários;
4. Preparar a solução parenteral e administre-a intravenosamente ao paciente;
5. Monitore o paciente durante a administração da nutrição parenteral;

É importante lembrar que a administração de nutrição enteral e parenteral deve ser feita por profissionais de saúde qualificados, como nutricionistas, médicos e enfermeiros, e seguir as diretrizes estabelecidas por entidades como a Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE).

Quais são os riscos e benefícios da nutrição enteral e parenteral?

A nutrição enteral e parenteral são terapias nutricionais utilizadas para alimentar pacientes que não conseguem obter nutrientes através da alimentação normal. Cada tipo de nutrição possui seus riscos e benefícios: Nutrição Enteral : Benefícios:

• Menor risco de saída acidental e de aspiração pulmonar;
• Permite a nutrição precoce no paciente com risco nutricional;
• Terapia mais econômica e fácil de administrar;

Riscos:

• Percepção dos técnicos de enfermagem sobre os riscos ao paciente em uso de terapia nutricional enteral;
• Possíveis complicações relacionadas à sonda, como infecções e desconforto;

Nutrição Parenteral : Benefícios:

• Evita hiperglicemia;
• Reduz o estresse respiratório e metabólico;
• Garante o fornecimento de ácidos graxos essenciais;
• Indicada para pacientes em estado crítico e com necessidade de nutrição intravenosa;

Riscos:

• Maior risco de complicações infecciosas e reações adversas;
• Monitorização mais complexa e necessidade de controle de qualidade das preparações;

Cabe aos profissionais de saúde avaliar a melhor opção para cada paciente e em determinado momento.

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