Qual a diferença entre monarquia absolutista e parlamentar?

A diferença entre a monarquia absolutista e a parlamentar está nos poderes do monarca e na forma de governo.

  • Monarquia Absolutista: Neste sistema, o monarca possui poderes ilimitados e concentra todo o poder político em suas mãos. Ele não precisa prestar contas à ningém e pode tomar decisões sem a aprovação de outros órgãos. A monarquia absolutista não existe mais, mas teve seu auge nos séculos XVII e XVIII na Europa.

  • Monarquia Parlamentar: Também conhecida como monarquia constitucional, é uma forma de governo na qual o monarca é o Chefe de Estado, mas seus poderes são limitados pela Constituição. O monarca não intervém nas decisões políticas e seu papel é principalmente simbólico. O primeiro-ministro é o responsável por chefiar o governo e é responsável perante o parlamento. A monarquia parlamentar é um sistema político no qual os poderes do monarca são limitados por um governo organizado constitucionalmente e eleito pelo povo.

Alguns exemplos de monarquias parlamentares atuais incluem o Reino Unido, Japão, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Marrocos, Noruega e Suécia.

Monarquia Absolutista Monarquia Parlamentar
Poder concentrado no monarca Poder limitado pelo parlamento
Monarca tem poderes de governo Monarca é uma figura decorativa e simbólica
Não há separação de poderes Separação de poderes (executivo, legislativo e judiciário)
Exemplo: Arábia Saudita Exemplo: Reino Unido, Suécia, Dinamarca, Espanha, Japão

Quais são as características da monarquia absolutista?

A monarquia absolutista é um sistema político no qual o monarca possui um poder centralizado e inquestionável, exercendo autoridade sobre todos os aspectos da sociedade.

No Brasil, a monarquia absolutista foi implantada durante o período colonial e se estendeu até a Proclamação da República em 1889. Algumas características da monarquia absolutista incluem:

  1. Poder centralizado: O monarca detém o poder supremo e pode exercer sua autoridade sem limitações. Ele é a fonte de toda a autoridade e legislação, e seu poder é considerado divino;
  2. Sociedade de ordens: A sociedade é dividida em estamentos ou ordens, como o clero, a nobreza e o povo. Cada estamento ocupa uma posição hierárquica específica, e os privilégios e deveres de cada grupo são definidos pela sua posição na estrutura social;
  3. Ausência de representação popular: O monarca absolutista não é responsável perante um parlamento ou assembleia representativa, e não há mecanismos legais para limitar seu poder;
  4. Reino e império: Durante o período colonial, o Brasil foi considerado um reino e, posteriormente, um império, com o monarca português exercendo autoridade sobre o território brasileiro;
  5. Influência da Igreja: A Igreja Católica desempenha um papel importante na monarquia absolutista, e o monarca deve respeitar as leis da Igreja e os privilégios e costumes do reino;
  6. Reformas administrativas: Durante o período absolutista, ocorreram reformas administrativas, como a criação de novas instituições do poder régio e a formação de um conselho de Estado;

A monarquia absolutista no Brasil foi gradualmente substituída por um sistema mais liberal e representativo após a Independência, culminando na Proclamação da República em 1889.

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Como funciona a monarquia parlamentar?

A monarquia parlamentarista é um sistema de governo no qual o monarca exerce a função de Chefe de Estado sob o controle do Poder Legislativo (Parlamento).

As normas e decisões emanadas do Parlamento regulam não só o funcionamento do Estado, mas também a atuação e funções do próprio monarca.

O monarca pode ser hereditário ou eleito e exerce funções de chefe de Estado, com caráter representativo e moderador. O chefe de governo é o primeiro-ministro, que é responsável pela indicação, aprovação e, caso necessário, destituição dos ministros.

As principais características da monarquia parlamentarista incluem:

  • Separação de poderes: O monarca tem poderes limitados e é responsável pelo Poder Executivo, enquanto o Poder Legislativo é exercido pelo Parlamento;
  • Responsabilidade política: O monarca é responsável perante o Parlamento, que pode tomar decisões que obriguem o cumprimento do monarca;
  • Cooperação e consenso: A monarquia parlamentarista favorece a cooperação e o consenso entre os partidos, permitindo a alternância e a fiscalização do governo;
  • Tradição e identidade nacional: A monarquia parlamentarista preserva a tradição e a identidade nacional, mantendo a estabilidade e a representatividade;

Exemplos de países que adotam a monarquia parlamentarista incluem o Reino Unido, onde o monarca possui alguns poderes importantes, como indicar e demitir o primeiro-ministro e dissolver o parlamento para novas eleições.

Outros países que adotam o parlamentarismo incluem Suécia, Itália, Portugal, Japão, Índia, Austrália, Egito e Israel.

Quais são as diferenças entre monarquia absolutista e constitucional?

As principais diferenças entre a monarquia absolutista e a monarquia constitucional estão nos poderes e funções do monarca, bem como na divisão de responsabilidades no governo. Monarquia Absolutista :

  • O monarca possui poderes amplos sobre o país, sendo chefe de Estado e chefe de governo;
  • O monarca concentra os poderes de legislar e executar as leis, e muitas vezes, julgar aqueles que as transgridem;
  • Atualmente, exemplos de monarquias absolutas incluem Arábia Saudita, Suazilândia, Brunei, Omã, Catar e Emirados Árabes Unidos;

Monarquia Constitucional :

  • O monarca é o chefe de Estado, mas seus poderes são limitados pela constituição;
  • O primeiro-ministro é responsável por chefiar o governo, e o monarca atua como uma figura decorativa;
  • A maioria das monarquias constitucionais também adota o parlamentarismo como sistema de governo;
  • Exemplos de monarquias constitucionais incluem Reino Unido, Suécia, Dinamarca, Espanha, Japão, Bélgica, Noruega e Luxemburgo;

Em resumo, a monarquia absolutista é caracterizada pelo exercício pleno do poder pelo monarca, enquanto a monarquia constitucional é marcada pela limitação dos poderes do monarca e pela divisão de responsabilidades no governo, com o primeiro-ministro sendo responsável pela chefia do governo.