Qual a diferença entre conta de investimento e conta de imobilizado?

A diferença entre conta de investimento e conta de imobilizado está principalmente na natureza dos ativos registrados e na intenção com a qual foram adquiridos.

  • Conta de Imobilizado: Refere-se a bens tangíveis que são usados na produção de bens e/ou serviços, para aluguel de terceiros ou para fins administrativos da própria entidade. Esses bens são submetidos à depreciação ao longo do tempo, pois estão sujeitos a desgastes físicos e obsolescência. A mensuração dos ativos imobilizados depende da forma como o bem foi obtido, como por compra ou construção.

  • Conta de Investimento: Também conhecida como propriedade para investimento, refere-se a bens mantidos pelo proprietário para gerar renda, seja através de aluguéis ou valorização do capital. Esses ativos podem ser contabilizados através de dois métodos distintos: método de custo e método de valor justo, conforme o CPC 28.

É importante realizar tratamentos contábeis segregados para que o balanço patrimonial reflita adequadamente a diferença entre esses dois tipos de ativos.

Conta de Investimento Conta de Imobilizado
Ativos mantidos para obter rendas ou valorização do capital, como propriedades para alugar ou terrenos para venda futura. Bens tangíveis mantidos para uso na produção, fornecimento de bens ou serviços, ou finalidades administrativas.
Conforme o CPC 28, a finalidade é produzir benefícios futuros, como renda ou valorização do capital. Conforme o CPC 27, a finalidade é empregar os bens na manutenção das atividades da empresa.
Exemplos: imóveis para alugar, terrenos para venda futura, ações e títulos. Exemplos: máquinas, equipamentos, instalações e veículos.

Quais são as características de uma conta de investimento?

Uma conta de investimento é uma aplicação financeira que permite ao investidor adquirir ativos financeiros, como ações, CDBs, Letras de Crédito, entre outros. Essas contas podem ser abertas em instituições financeiras, como bancos, corretoras e financeiras.

As características principais de uma conta de investimento incluem:

  1. Emissor: É a instituição financeira que cria a aplicação para arrecadar recursos e financiar suas atividades;
  2. Garantia do FGC: O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma instituição que garante alguns investimentos em renda fixa no Brasil. A garantia é de até R$ 250 mil por grupo financeiro e R$ 1 milhão por CPF de investidor. Se a instituição financeira quebrar, você receberá o seu dinheiro de volta dentro desses limites;
  3. Retorno: O retorno é o lucro obtido com o investimento, geralmente medido em termos de rendimento ou valor acumulado;
  4. Risco: O risco é a possibilidade de perda de valor do investimento, que pode variar de acordo com o tipo de ativo e o perfil do investidor;
  5. Liquidez: A liquidez é a facilidade com que o investidor pode converter o investimento em dinheiro na análise, o que pode ser importante em caso de necessidade de liquidar o investimento rapidamente;
  6. Diversificação: A diversificação é a estratégia de distribuir os recursos em várias aplicações financeiras, reduzindo o risco e aumentando a possibilidade de obter retornos mais estáveis;

Ao escolher uma conta de investimento, é importante considerar o seu perfil de investidor, seus objetivos financeiros e o tempo de investimento.

Além disso, é fundamental diversificar a carteira, investindo em diferentes ativos e instituições financeiras para reduzir o risco e aumentar a possibilidade de obter retornos mais estáveis.

Quais são as características de uma conta de imobilizado?

Uma conta de imobilizado é caracterizada pelos bens e direitos da empresa que são responsáveis por manter suas atividades. Os ativos imobilizados possuem algumas características específicas:

  1. Caráter tangível: Os ativos imobilizados são bens físicos, como máquinas, equipamentos e imóveis, que são utilizados na produção de bens e serviços;
  2. Vida útil superior a um ano: Os ativos imobilizados têm uma vida útil econômica maior que um ano, o que significa que são utilizados na empresa por um longo período;
  3. Depreciação: Os ativos imobilizados sofrem depreciação ao longo do tempo devido ao uso, obsolescência ou desgaste natural. A depreciação é um conceito fundamental para a gestão financeira das empresas, pois permite que os gestores calculem o montante da perda de valor dos seus ativos;
  4. Valor residual: O valor residual é o valor estimado do ativo ao final de sua vida útil. Ele é importante para avaliar o valor do ativo imobilizado ao longo do tempo;
  5. Métodos de depreciação: Existem diferentes métodos de depreciação para ativos imobilizados, como a depreciação linear, a depreciação acelerada e a depreciação unidade de produção. A escolha do método de depreciação pode ter impacto direto no valor do imposto a ser pago;
  6. Manutenção e reformas: Os gastos de manutenção e reformas podem ser considerados imobilizados se aumentam a vida útil do bem ou melhoram suas características. No entanto, é importante analisar cada caso específico e seguir as normas contábeis e fiscais aplicáveis;

É importante que as empresas implementem políticas claras de imobilização, elaboradas considerando as características de cada empresa, para evitar erros e interpretações diferentes.

Como é feita a contabilização de uma conta de investimento e uma conta de imobilizado?

A contabilização de uma conta de investimento e uma conta de imobilizado no Brasil envolve seguir certos critérios e etapas. Para contabilizar uma conta de investimento, é necessário seguir as características estabelecidas no inciso III do art.

179 da Lei 6.404/76. Investimentos são participações permanentes em outras sociedades e direitos de qualquer natureza que não sejam classificáveis no Ativo Circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.

No caso de uma conta de imobilizado, a contabilização envolve três etapas principais:

  1. Reconhecimento: Um bem deve atender a duas regras para ser reconhecido como ativo imobilizado: a) provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente (CPC 27, item 7).
  2. Mensuração: A entidade deve mensurar um item do ativo imobilizado no reconhecimento inicial pelo seu custo (CPC 27, item 15).
  3. Depreciação: Os ativos imobilizados devem ser depreciados ao longo de sua vida útil, seguindo a legislação tributária e as normas de contabilidade aplicáveis.

É importante diferenciar o que é imobilizado, o que é estoque e o que é despesa.

Nos dois últimos casos, eles são voltados para o consumo da empresa em período determinado: o estoque é utilizado na produção e venda de mercadorias, enquanto a despesa é para consumo imediato.

A gestão dos ativos imobilizados é vista como uma forma de cumprir as obrigações fiscais e evitar problemas com o Fisco.

Além disso, entender o que é ativo imobilizado permite que uma empresa tenha controle sobre seu patrimônio, o que é importante para operações futuras, como fusões, aquisições e cisões.

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